Março é um mês dedicado à conscientização sobre o câncer de colo de útero, uma doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Este período destaca a importância da informação e da prevenção para combater essa condição que pode ter impactos devastadores na saúde feminina. Uma das principais medidas preventivas inclui a vacinação contra o HPV, mas há também outros aspectos cruciais a considerar.
O câncer de colo de útero é frequentemente causado pela infecção persistente por certos tipos de papilomavírus humano (HPV), que é transmitido principalmente por contato sexual. Existem mais de 100 tipos de HPV, alguns dos quais podem levar ao desenvolvimento de câncer cervical. Além disso, outros fatores de risco incluem tabagismo, imunidade comprometida e histórico de infecções sexualmente transmissíveis.
É importante estar ciente dos sinais e sintomas do câncer de colo de útero, que podem incluir sangramento vaginal anormal entre os períodos menstruais, após relações sexuais ou após a menopausa, dor pélvica durante relações sexuais, secreção vaginal incomum e dor lombar persistente. No entanto, vale ressaltar que o câncer cervical em estágios iniciais pode não apresentar sintomas visíveis, daí a importância dos exames preventivos regulares.
Entre as medidas preventivas, destaca-se a vacinação contra o HPV, que é uma maneira eficaz de proteger as mulheres contra os tipos de HPV de alto risco. Esta vacina é recomendada para meninas e meninos antes do início da atividade sexual, idealmente entre os 9 e os 14 anos de idade. A vacinação em uma idade precoce oferece a melhor proteção contra o vírus e suas complicações associadas.
Além da vacinação, é fundamental que as mulheres façam exames ginecológicos regulares, como o Papanicolau, que pode detectar alterações nas células cervicais antes que se desenvolvam em câncer. A detecção precoce aumenta significativamente as chances de tratamento bem-sucedido.
Durante o Março Lilás, é essencial que as pessoas se mobilizem para disseminar informações sobre o câncer de colo de útero, incluindo formas de prevenção, sinais de alerta e a importância dos exames preventivos. Informar as mulheres sobre esses aspectos pode salvar vidas e contribuir para a redução do impacto dessa doença.
